sempre q ha 1 filme, 1 trilogia, algo "inimaginavelmente bom, maravilhoso, que ta todo mundo vendo" no cinema, etc
pode apostar q nao vi
assim foi guerra nas estrelas
nem sei o que é direito (ate pq minha infancia se deu no nadir da fama da serie)
assim foi com senhor dos aneis, harry potter...
nem livro li
e nao kero ler
nao gosto de "unanimidades"
nao é p ser do contra
nao sei bem porque é assim
me da preguiça do comum
do obvio
nao kero decepcionar a "opiniao publica"(hehhe)
sabe quando vc ta aprendendo a dirigir e tem de passar entre 2 reparos por 1 vão estreito e parece q vai direto em cima deles justamente por nao ver o todo e se ater aos obstaculos?
é assim que me sinto ao ver "sucessos" de publico e critica
certamente nao gostarei tanto
terei 1 opiniao diferente, oposta até...
entao, nao foi diferente com a onda dos "vampiros"
lua cheia, lua nova, crepusculo, sei la mais eu o q
COISA MAIS CHATA
akele bando de adolescente pseudo-emo
gritando, nas filas das pre-estreias desde cedo da manha
lanchonete c fotos
brindes
roupas
os atores despontando
akeles guris c cara de mulher
nossa
insuportavel
e tenho certeza (eu tenho) que os vampirescos hollywoodianos foram influenciadores da grotesca e satanica morte da menina no pará...
e agora sei que gosto menos ainda de vampiros, pulseirinhas coloridas, cortes de cabelo "linha de montagem"... inferno isso
Garota foi morta por jovens “vampiros” Edição de 18/08/2010 |
Quarteto detido faz revelações macabras sobre crime em cemitério.
Quatro pessoas foram detidas ontem acusadas do assassinato de uma adolescente em ritual macabro no cemitério do Bengui, em Belém, há cerca de um mês. Policiais civis da Divisão de Homicídios e da Divisão de Atendimento ao Adolescente (Data) detiveram Ezequiel Abreu Calado, 19 anos, conhecido como "Bloody" (Sanguinário); sua namorada Nancy Danielly da Silva Amorim, de 19 anos; um adolescente de 15 anos e uma de 16. Os quatro faziam parte de um grupo gótico e, segundo a polícia, ao que tudo indica, assassinaram uma adolescente homossexual para um ritual de "vampirismo", que incluiu agressões com uma cruz, mordida no braço da vítima e tentativa de beber o sangue dela.
Nas primeiras horas da tarde de ontem, policiais foram aos bairros do Bengui e de Nazaré para realizar as prisões. Ezequiel, líder do grupo gótico "Dark", e os adolescentes foram detidos, cada um na sua própria casa, no loteamento Jardim Alvorada. No mesmo momento, por volta das 15 horas, Nancy foi presa em um colégio particular na avenida Alcindo Cacela, no bairro de Nazaré. Todos foram levados à Delegacia Geral. Lá, Ezequiel e Nancy foram ouvidos pelos delegados Eduardo Rollo e Adelino Souza, da Divisão de Homicídios, já na condição de indiciados, e colocados à disposição do Sistema Penitenciário. Os dois já haviam prestado depoimento na Delegacia do Bengui, poucos dias após o crime, ocorrido no dia 20 de julho. Da Delegacia Geral, os adolescentes foram encaminhados à Data, onde foram ouvidos pela delegada diretora da divisão, Socorro Maciel, e também pela promotoria de infância e juventude. Em seguida, eles ficarão sob a responsabilidade da Fundação da Criança e Adolescente do Pará (Funcap).
As prisões e apreensões foram possíveis a partir do mandado judicial expedido ainda no início da tarde de ontem pelo juiz Heyder Tavares da Silva Ferreira. Junto ao mandado de prisão temporária por 30 dias para os adultos e de apreensão dos adolescentes, também foram expedidos mandados de busca e apreensão em todas as casas. Os policiais apreenderam vários materiais na casa de todos os acusados, como algemas de brinquedo, máscaras de monstro, aparelhos celulares, agendas, computadores, cartas, documentos e até um filhote de bode de pelúcia, que pode ter relação com os supostos rituais satânicos praticados.
Suspeitos provaram, mas não tomaram sangue
Durante a apresentação, diante do delegado Neyvaldo Costa, diretor de polícia especializada da Polícia Civil, Nancy contou detalhes de como a adolescente foi morta no cemitério. Embora não estivesse lá - o ato foi feito pelos outros três acusados -, ela participou da reunião de planejamento e ficou sabendo de tudo que ocorreu depois. Segundo Nancy, a vítima foi cortada no pescoço com lajotas soltas e foi espancada na cabeça com uma cruz, ambos os objetos retirados de sepulturas do Cemitério do Bengui. De acordo com ela, ninguém chegou a beber o sangue da adolescente morta porque acreditavam que, por ela ser usuária de drogas, o seu sangue tinha gosto ruim. "Eles chegaram a lamber o sangue, mas acharam o gosto ruim e não beberam o sangue dela", disse Nancy, fazendo o gesto da lambida. Ezequiel já havia negado todas as acusações mas, ao ver sua namorada confessar e o acusar, limitou-se a dizer que só falaria na presença de seu advogado.
Cautela - O delegado Neyvaldo diz haver certeza quanto à participação do quarteto no crime. Contudo, embora admita que a execução teve peculiaridades que podem ser de um ritual de vampirismo ou satânico, se mostra cauteloso em relação aos sinais de magia negra praticada no crime. "Vamos esperar os laudos do IML para podermos confirmar se houve mesmo vampirismo. Devem sair na sexta-feira", diz. O que as investigações já mostraram é que a vítima foi atraída pela adolescente, com quem queria ter relacionamento, a ir ao cemitério para ter relações sexuais, e lá foi assassinada pelo trio. A motivação do crime ainda não está totalmente clara, mas a suspeita é que tenha a ver com a aversão de Ezequiel a homossexuais. "Não tenho ódio (de homossexuais), mas não gosto. Prefiro não andar com gays se não vão achar que eu sou também porque quem se mete com porco, farelo come", confessou o acusado, após ser preso.
Blogueiro ajudou a desvendar o crime
As investigações comandadas pelo titular da Divisão de Homicídios, delegado Eduardo Rollo, apontam que Ezequiel Abreu Calado, de 19 anos, de apelido "Bloody" (Sanguinário), junto com um casal de adolescentes, de 15 e 16 anos, teria participado do ritual, que incluiu mordida no braço da vítima, pancada na cabeça com uma cruz e a tentativa de beber o sangue da menina. A gravação de uma conversa entre Ezequiel, que é o líder de um grupo gótico paraense, o "Dark", e o dono de um blog sobre o tema, que mora em Porto Alegre (RS) e terá a identidade preservada, foi peça-chave para desvendar o crime. Os três suspeitos de autoria do homicídio e mais a jovem Nancy Danielly da Silva Amorim, de 19 anos, que também teria tido participação no crime, foram apanhados na tarde de ontem pela polícia.
A gravação teria sido feita na última segunda-feira,16, pelo blogueiro gaúcho. A conversa entre ele e Ezequiel foi pela internet, via Skype, e o gaúcho utilizou caixas de som que foram aproximadas do computador para fazer a gravação. Durante o bate-papo, que dura cerca de 12 minutos, o líder do grupo gótico "Dark", de Belém, conta com detalhes como ele e os outros dois adolescentes mataram a adolescente (ver páginas 46 e 47 desta edição). Demonstrando frieza e nenhum sentimento de arrependimento, Ezequiel afirma que "foi fácil" matar a jovem e que a mordeu no braço e desferiu um soco na testa dela, que chegou a deixar sua mão inchada. Além disso, ri ao contar que desferiu um golpe na cabeça dela, usando uma cruz. Ao final da gravação, o jovem também ameaça matar a diretora Ângela Pantoja, da escola em que estuda (Escola Maria Luiza Nunes, no Bengui), e outros dois jovens.
Corpo foi encontrado no dia 21 de julho
O corpo da adolescente de 16 anos foi encontrado dentro de uma cova, no cemitério do Bengui no dia 21 de julho deste ano. Laudo do Instituto Médico Legal comprovou que ela morreu por asfixia mecânica, estrangulamento. Outra certeza dos peritos responsáveis pelo caso é que a moça foi morta dentro do cemitério do Bengui, onde foi encontrada, em vez de ter sido levada para lá já sem vida. A asfixia mecânica foi feita em cima da lápide; de lá, ela foi arrastada e jogada em uma cova. Isso quer dizer que todos os golpes que desfiguraram o rosto da vítima não a mataram: ou foram dados depois, já sem vida; ou foram insuficientes para o óbito.
No dia em que o corpo foi encontrado no cemitério, os peritos recolheram do local duas pulseiras e um cordão. Além disso, colheram amostras do cabelo da moça e do cabelo que ela segurava em uma das mãos. Um exame vai atestar se é dela mesma ou de outra pessoa.
De acordo com a Polícia Civil e com parentes, no dia 20 de julho, a garota havia saído de casa por volta das 19 horas, para ir a um culto da Igreja do Evangelho Quadrangular, no Bengui. Após a reunião, ela foi só até a casa da prima, no mesmo bairro, e de lá iria para a casa de uma colega. No meio do caminho, contudo, a adolescente desapareceu.
Grupo reuniria pelo menos sete membros
De acordo com o delegado Eduardo Rollo, levantamentos policiais apontam que pelo menos sete jovens teriam envolvimento direto com o grupo. Todos andam vestidos de roupas pretas e usam os cabelos bem pretos, com uma pequena mecha loira (ou branca), em cima da testa. "Até para a escola, na qual existe uniforme, eles vão vestidos de preto. Mas, na última quarta-feira, 10, a diretora os proibiu de ir vestidos de preto", disse o delegado, que tem tido contato direto com a escola e comunidade.
Segundo o delegado Neyvaldo Costa, titular da Diretoria de Polícia Especializada (DPE), a polícia já havia ouvido os quatro suspeitos em depoimento porque eles haviam sido vistos em companhia da vítima, no dia em que ela desapareceu de casa (20 de julho deste ano). Mas, na ocasião, teriam negado qualquer envolvimento com o fato. "Eles criaram um álibi entre eles, alegando que estavam em outros locais, no dia e hora em que a adolescente foi executada no cemitério do Bengui", disse o delegado. "Por essa razão, estávamos intensificando as investigações até conseguirmos indícios e provas para pedirmos a prisão preventiva dos suspeitos", explicou o delegado, que com a gravação feita pelo blogueiro gaúcho, juntou aos depoimentos e demais indícios que já havia colhido, e solicitou a prisão temporária dos acusados, o que foi conseguido, por volta das 14 horas de ontem.
As investigações foram iniciadas pela equipe policial da Delegacia do Bengui. Porém, em função dos desdobramentos e da gravidade, o caso foi encaminhado para a Divisão de Homicídios. A partir daí, o delegado Eduardo Rollo e sua equipe reiniciaram as investigações, praticamente do zero. "Inicialmente, trabalhávamos com duas linhas de investigação: crime passional e relação com o tráfico de drogas. Mas, depois, fomos avançando e descobrindo a relação com esse grupo gótico", disse o delegado, se referindo a todas as nuances de relação do crime com vampirismo, magia negra e bruxaria.
Cartas revelam ligação amorosa entre acusada e assassinada
Além da gravação, que possui um diálogo de horror, que fala em matar pessoas em rituais de vampirismo e feitiços, o delegado Eduardo Rollo também possui, no inquérito policial, o depoimento de uma adolescente que teria participado de uma reunião do grupo gótico paraense que planejou o crime. No depoimento, a testemunha conta com detalhes como tudo foi planejado e a motivação do crime. De acordo com ela, a vítima teria sido morta porque seria homossexual e estaria apaixonada ou mesmo tendo um relacionamento amoroso com a adolescente, de 16 anos, apreendida ontem pela polícia. Ocorre que a menina apanhada pela polícia é ex-namorada de Ezequiel, o que teria despertado a ira dele e do grupo, que resolveu executá-la. A vítima teria enviado várias cartas de amor à adolescente apreendida, declarando que ela era "o seu amor, a sua vida". As cartas, que eram enviadas quase diariamente, foram apreendidas pela polícia.
Bebê - O trecho mais assustador do depoimento da testemunha revela que o adolescente de 15 anos apreendido ontem teria ameaçado beber o sangue do irmão da adolescente de 16 anos (também apreendida), um menino de menos de 1 ano de idade. Em determinado trecho do depoimento, a testemunha conta à polícia que o adolescente teria dito que "ia beber seu (do bebê) sangue porque o sangue de criança é melhor e é puro". A declaração atribuída ao adolescente apreendido teria a intenção de ameaçá-la a fazer parte do grupo gótico.
Colaboração -O delegado Eduardo Rollo destacou que as investigações foram feitas com o máximo de sigilo e que ele e sua equipe passaram todos os dias - desde a ocorrência do crime - indo até o Bengui para colher mais informações. Por essa razão, quando os jornais Amazônia e O LIBERAL" tomaram conhecimento do caso, através de um telefonema do blogueiro, na última sexta-feira, 13, o delegado solicitou sigilo das informações até que a polícia conseguisse mandados judiciais contra os principais acusados.
Internauta conta que paraenses diziam ser vampiros de verdade
O jovem gaúcho que fez a gravação de diálogo com Ezequiel pela internet ligou para a redação dos jornais Amazônia e O LIBERAL na última sexta-feira, 13, e contou que havia recebido em seu blog, depoimentos de três jovens paraenses, que se intitulavam "vampiros reais". Ele contou que participava de um jogo de RPG, cujo tema era "Vampiros: a máscara do Brasil", que reunia apenas gaúchos, até que os paraenses entraram. "Eles me chamaram a atenção porque eram de outro Estado e não falavam coisa com coisa, dizendo que eram vampiros de verdade, falando coisas de satanismo", disse o jovem.
Aparentando estar assustado com os relatos, o blogueiro disse que, inicialmente, fez amizade com os três. Eles trocaram endereços de Msn e Orkut e conversaram várias vezes pelo Skype. Em todos esses meios eletrônicos, os jovens teriam contado, com detalhes, como haviam matado a adolescente no cemitério do Bengui. "Eu disse que eles estavam mentindo, que não eram vampiros de verdade, então, eles me contaram essa história para tentar me provar", destacou.
O jogador de RPG, acabou se tornando a peça-chave para desvendar o crime, ao gravar, no dia 16, a conversa com Ezequiel, líder do grupo e um dos presos . A gravação foi enviada por e-mail e, segundo ele, estaria na íntegra. Parte do diálogo está sendo publicado nas páginas 46 e 47 desta edição.
A gravação também foi encaminhada, no mesmo dia, à polícia e ajudou os policiais a conseguir que a justiça expedisse os mandados de prisão temporária contra os suspeitos. A polícia, agora pedirá a prisão preventiva dos acusados, que estão detidos à disposição da Justiça.