"Mulher-Cão", por Paula Rego

"Mulher-Cão", por Paula Rego

A mulher das cavernas...

Havia um ser selvagem
Nos confins do mundo
Registrei-a numa imagem
De um ambiente profundo...


Caçava para comer
E passeava todo o dia
Pescava para sobreviver
E nadava na água fria....

Vivia só entre os animais
E tinha uma caverna
Era forte e bela demais
Pobre, pura e terna...



Era a Mulher da Caverna...

terça-feira, 13 de julho de 2010

Se ele não existisse...

eu o inventaria
de novo
e de novo...
ate a eternidade

venderia a alma ao diabo, tornar-me-ia freira (ohhhh)

dançaria tango no teto

bem piegas, p declarar o amor
o AMOR
de verdade e incondicional
desta mae, falha demais
pequena demais, fraca demais
impaciente demais
ruim demais

pecadora demais

pouca demais

p vc meu amor...

sorry

2 comentários:

Dona Doida disse...

Amor de mãe.
Tão grande q nunca acaba.
E a gente é capaz de tudo por eles.
TUDO.
Descer ao inferno mesmo.
E com a intenção mais sublime do mundo.

Branquinha disse...

Eu nunca fui muito carinhosa
Sempre prática e muito objetiva
E de repente me vi apaixonada
Por uma criatura que eu sequer via, não tinha forma, era uma pequena mancha pulsante numa imagem escura, mas eu amava... mais do que eu poderia supor
O amor cresceu à medida que ele se desenvolvia, e continua crescendo e me vejo cada vez menos capaz de estar na sua ausência, e só assim pude entender o discurso das mães quando dizem do amor pelos seus filhos...
Mil vivas ao pequeno grande Ethan, guerreiro, filho de uma mãe única, de força e coragem invejáveis.
Saudade de você, da sua presença marcante e definitiva...
A distância está estabelecida, mas o carinho mantém-se inabalável!
Amo você!
Bjos
Isis