"Mulher-Cão", por Paula Rego

"Mulher-Cão", por Paula Rego

A mulher das cavernas...

Havia um ser selvagem
Nos confins do mundo
Registrei-a numa imagem
De um ambiente profundo...


Caçava para comer
E passeava todo o dia
Pescava para sobreviver
E nadava na água fria....

Vivia só entre os animais
E tinha uma caverna
Era forte e bela demais
Pobre, pura e terna...



Era a Mulher da Caverna...

quarta-feira, 18 de junho de 2008

A culpa eh de quem?

ta atravessado aki
mas mesmo sem informaçao apurada e concreta e correndo o risco de estar a falar bobagem

vou dizer:

as porcarias dos neguinhos da Providencia q foram assassinados pelos seus "rivais" eram flor?
eram?
me digam p favor, eram???

nao to falando em limpeza etnica
to falando de limpeza etica

lamento pelo exercito q sujou suas maos
nao tinham nada q terem se metido lah
nao eh funçao deles
alias era a POLICIA q devia estar lah nao exercito, q nao pode nem atirar

ridiculo

agora botam militar a fazer estrada q o DNER nao faz
botam no morro

daki a pouco vao botar milico a consertar transformador q explode na tempestade
ou para instalar telefone fixo

POR FAVOR
sera q fikei louca???

ta bom, o exercito se sujou
nao precisava

nesta guerra civil cruenta eles mesmo se acabam
e outros, em numero superior ao q se vao tomam o lugar
e a guerra avança

minha senhora, a senhora q chora e processa a uniao nao pensou antes q isso poderia ser o fim do seu filho?
quando ele andava c amigos fumando maconha pelos becos de sua favela
quando vc via ele frequentar bailes funks e achava ate bonitinho ele chegar bebado em casa
ou quando tolerava que ele ao inves de estudar e trabalhar vagabundava por ai
trepando, quiça roubando

alguem acha q se estes infelizes fossem gente "de bem" morreriam assim no mais, soh por morarem na Providencia???

"entregar" aos traficantes
ta bom
e o papai noel existe e o coelho da pascoa tb neh
afe

entrega-se merda, escoria, quem deve
e p dever algo a estes vermes traficantes vc espera q sejam o q???

agora eh comoçao nacional
uniao vai pagar
eu e vc, q declaramos em abril o ano-exercicio 2007
pagaremos por estes infelizes
e o pior eh q os ministros q "lamentam e pedem desculpas" tem d engolir este sapao
nao podem falar BEM FEITO

MAS EU POSSO

eles vao ganhar os trocados q a gente desembolsa, em forma de indenizaçao, e irao beber no boteco na favela, com trilha sonora de funk, muita maconha e muito sexo desprotegido, gerando os perpetuadores da guerra, da qual eu e vc, pagamos alto preço para protegermo-nos...

os desacatadores de autoridades
mortos

q falta fazem?

puta q os pariu, literalmente!!!

esse eh o brasil

operaçao cimento no morro...ta bom
vai a merda lula!
seu imbecil




6 comentários:

Branquinha disse...

Esse é um país de faz de conta sabe? Todo mundo finge que se compadece, no fundo estão se arrebentando de felicidade, mas fezem seu discurso politicamente (in)correto.
Já vi muito jovem morrer baleado em luta de gangue e os pais dizem "coitado do meu filho!", tudo bem, são pais angustiados pela morte de um filho, mas queriam o quê? O cara vive metido em merda, tem que terminar em merda mesmo...
Recentemente em Santa Luzia (perto de BH), colocaram fogo numa casa com os quatro moradores trancados num cômodo (pais e dois filhos, o menor com 5 anos!), só sobreviveu um dos filhos... quem fez isso? Os malditos usuários e traficantes insatisfeitos porque o pai de família fez uma denúncia.
Um menor (claro!) assumiu a autoria, óbvio que esconde o resto dos bandidos, mas a mãe chora e diz que o filho não fez aquilo, que ele só quer proteger os amigos...
Inocência demais irrita!!!
Sou a favor da redução da menoridade penal, sim! Podem dizer que não resolve, mas os centros de detenção de menores estão lçá abrigando monstros irrecuperáveis que matam, torturam, ferem por qualquer pedra de craque...
O Rio hoje vive uma guerra civil! Está se tornando uma terra sem lei (aliás, lá o Estado está perdendo espaço para o estado paralelo criado pelo crime...). Como vc mesmo disse uma vez, justos infelizmente pagarão pelos pecadores... mas é a vida! Numa guerra nem sempre os bons sobrevivem!

Anônimo disse...

Olha ai quem eles eram:
David Wilson Florêncio da Silva, 24, como a maioria dos moradores da Providência, teve uma infância difícil. Ainda bebê, foi abandonado pela mãe. Como o pai já era falecido, acabou criado pela avó materna, dona Benedita Florêncio. "Ele sempre me levava ao médico, fazia tudo por mim", conta ela, segurando as lágrimas.

A relação com a avó sempre foi estreita. "Ele levava os doces feitos por ela e vendia na escola quando garoto", lembra a amiga Deyse Lay, 30, que o conheceu na 5ª série do ensino fundamental. "Era um bom rapaz, eu garanto, sempre tive amizade com ele", diz.

Desde cedo, além da avó Benedita, David tinha uma outra paixão: o futebol. Mais especificamente o seu clube de coração, o Flamengo. "Ele era apaixonado, ia sempre que podia ao Maracanã comemorar a vitória do time", conta a avó. Festa, aliás, era com ele mesmo: "Era uma pessoa alegre, divertida. Gostava de reunir os amigos sempre. Ele queria comemorar tudo. Tudo era na base de festa", conta a amiga Deyse.

No enterro, emoção e revolta
Já adulto, usou o conhecimento futebolístico adquirido para dar aula de futebol para crianças carentes do morro da Providência. Mas como o trabalho era voluntário e o dinheiro curto, David teve que interromper os estudos. Em 2005, ele largou o 1º ano do ensino médio para trabalhar.

Em Gamboa, bairro da região central do Rio, conseguiu emprego em uma obra como auxiliar de pedreiro. Em 2008, porém, o torcedor flamenguista conseguiu voltar à escola. Trabalhava durante o dia e fazia o supletivo à noite. Há cerca de uma semana, conseguiu vaga nas obras de remodelagem de casas do programa Cimento Social, principal motivo da ocupação do Exército na Providência. Começaria na última segunda-feira.

Ele cumpria o segundo ano do ensino médio, sonhava em fazer faculdade de educação física e planejava o casamento. "Ele não era envolvido com o tráfico, ele iria começar a trabalhar. Isso tudo é um absurdo", conta a noiva Gisele Pereira de Lima, 19.


Wellington Gonzaga da Costa Ferreira, 19, apesar de nunca ter trabalhado no ramo, também iniciaria na última segunda-feira trabalho como pedreiro no programa Cimento Social, razão pela qual os militares ocupam o morro da Providência. "Ele estava bastante ansioso", conta Débora Cristina Gonzaga, 32, prima.

À noite, o jovem trabalhava como entregador de pizza dentro da própria comunidade. Era bastante amigo de David Florêncio, que o apresentou à namorada Tamires. "Ele gostava de sair sempre com ela. Gostavam de shopping e cinema. Ele a tratava muito bem, tinha foto no Orkut [site de relacionamentos da Internet] dele fazendo coração para ela. Era uma pessoa querida", conta Deyse Lay, 30, que também o conheceu por intermédio de David.

Vascaíno de coração, acompanhava o time de perto e rivalizava com o amigo David, flamenguista. "Quando tinha clássico do [Campeonato] Carioca, os dois saiam com suas camisas e ficavam apostando quem iria ganhar", conta a prima Débora.

Wellington, que nunca tinha dado muita atenção aos estudos, estava correndo atrás do tempo perdido. Cursava a 2ª série do ensino fundamental, em processo de alfabetização.


Marcos Paulo Rodrigues Campos, 17, era o mais novo dos jovens assassinados no morro da Mineira. E o que tem a história mais irônica: seu sonho, desde garoto, foi ingressar no Exército. "Ele sonhava em fazer logo 18 anos para poder se alistar, ele queria usar farda e tudo o mais", relembra a mãe, Maria de Fátima Barbosa, 48, agora indignada ao ver que, supostamente, seu filho foi levado justamente por militares e entregue a uma facção criminosa.

Desde cedo, para seu próprio sustento e dos seus outros seis irmãos, ajudava a mãe descarregando caminhões de areia em obras dentro da própria comunidade da Providência. "Ele arrumava um dinheirinho com isso, né. A gente não tinha dinheiro, sempre passamos por bastante dificuldade", conta Maria de Fátima.

O adolescente flamenguista cursava a 7ª série do ensino fundamental. Gostava de namorar. Mas sem compromisso sério. "Ele não gostava de namorar sério, para ele, o que importava era aproveitar a vida", conta a mãe.

O futebol também era motivo de descontração. Reunir os amigos para uma partida na Praça Américo Brum, mesmo local onde foi abordado e levado pelos militares, era algo comum, quase diário.

"Ele era um adolescente 'crianção'. Lá em casa está um vazio no nosso coração, uma dor imensa, todo mundo calado. Lá em casa era uma alegria", conta Maria de Fátima, não contendo as lágrimas. "Se eu pudesse eu iria junto. Mas eu quero só guardar coisas boas dele, não quero pensar que ele morreu assim brutamente. Prefiro lembrar do sorriso dele."

simterra disse...

pois eh agora todo mundo eh bonzinho e tem historia bonitinha
sei...se jogava futebol lah todo dia pq foram mortos entao?
e pq desacataram a autoridade?
engraçado q todo mundo tava começando a trabalhar...ou iria nos proximos dias...heheheh
tudo bem, mas msmo q sejam bonzinhos
fica a dica
descansem em paz

simterra disse...

pois eh agora todo mundo eh bonzinho e tem historia bonitinha
sei...se jogava futebol lah todo dia pq foram mortos entao?
e pq desacataram a autoridade?
engraçado q todo mundo tava começando a trabalhar...ou iria nos proximos dias...heheheh
tudo bem, mas msmo q sejam bonzinhos
fica a dica
descansem em paz

Anônimo disse...

Só sei que tá bem mal contada essa histórinha, né? Ninguém falou até agora o que REALMENTE aconteceu, difícil julgar! Eu preferia que tivessem jogados os Nardonis aos inimigos, mas...

Dona Doida disse...

Hei, deixa eu te falar uma coisa bem a queima roupa.
Quem já teve sua vida ameaçada por uma arma????
Uma automática bem na sua cabeça...
Segurou uma granada.
Foi ameaçado com a vida de seu filho.
Com a vida da sua família.
Com perversidade de todo tipo.
"Eu podia ta te estuprando, né, amiga?
Vc é bem bonita.
Mas não, to só pedidno sua colaboração...."
Quem foi utilizado como refem????
Hein????
Olha só, quem tem direito de falar de bandido é q sofreu violencia.
Tá bom pra vcs????
Eu não tenho pena de bandido.
Quro q morram todos.
Pouco me interessa se é o exército, a polícia ou eles próprios q se matam.
Por mim mim morriam todos.Pouco me interessam se são brancos, pretos, mulatos, pardos ou amarelos.
Quero q morram!!!!
Antes q eles matem meus filhos.
Q matem meus amigos, porra!
Foda-se quem tem pena de bandido...
Nem me venham falar de oportunidades, porra!
To de saco cheio desse papo.
E de depois todo mundo com peninha....
Com peninha da chacina na Candelária....
Com peninha dos maus elemntos...
Sementes do maul.
Q matam a gente sem piedade.
"Perdeu, mermão!"
E um balaço no peito.
Acabou-se ali um pai de família.
Morram, seus vermes!!!
MORRAM!!!!!!!!!!!!!!